Obs: Imagem extraída do site:
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"A HISTÓRIA DE VIDA DE CHIARA LUBICH"
CHIARA LUBICH: FUNDADORA DO MOVIMENTO DOS FOCOLARES
"Deus é Amor; aquele que está no amor habita em Deus
e Deus nele”. Estas palavras da primeira carta de São João exprimem com
clareza o centro da fé cristã: “Acreditamos no amor de Deus”.
A CENTELHA INSPIRADORA: DEUS AMOR
É exatamente a descoberta de Deus Amor que abre
um novo horizonte e um rumo decisivo não só na vida de Chiara Lubich, mas de
milhões de pessoas.
Durante a Segunda Guerra Mundial, em Trento,
sob os bombardeamentos que destruíam tudo, Chiara, que na época tinha pouco
mais de 20 anos, vivendo naquele clima de ódio e violência, experimenta o
encontro com Deus Amor, o único que não passa.
Uma descoberta que ela define “fulgurante”, “mais
forte do que as bombas que atingiam Trento”, e que foi imediatamente comunicada
e compartilhada por suas primeiras companheiras.
A vida delas muda radicalmente. Se morressem,
gostariam que em seus túmulos fosse colocada uma única inscrição: “E nós
acreditamos no amor”.
Esta descoberta descortina o horizonte que se
tornará o objetivo da vida delas: contribuir para realizar o testamento de
Jesus – “Que todos sejam um" – o seu projeto de unidade para a família
humana.
EVANGELHO VIVIDO EM TODAS AS DIMENSÕES DA VIDA
Desde então Chiara intuiu que estava para
nascer algo que chegaria aos confins do mundo, iluminando e renovando a
sociedade.
Chiara não vê na descoberta do Evangelho um fato
apenas espiritual, mas tem a certeza de que o Evangelho vivido provoca a mais
potente revolução social.
A primeira experiência acontece nos anos 40,
quando Chiara e suas primeiras companheiras partilham seus poucos bens com os
pobres dos bairros mais necessitados de Trento.
Elas vêem as promessas evangélicas realizarem-se:
“Dai ser-vos-á dado”; “Pedi e recebereis”.Em plena guerra chegam, com uma abundância
inesperada, alimentos, roupas e medicamentos para que fossem atendidas muitas
necessidades.
A CHAVE DA UNIDADE
Nas incontáveis expressões do sofrimento, das
divisões e traumas humanos, Chiara reconhece o rosto de Cristo, do
Homem-Deus que, na cruz, grita o abandono do Pai. Nele encontra a chave para
recompor a unidade entre Deus e os homens.
É principalmente nessas expressões do sofrimento
que Chiara descobre os sinais da vontade de Deus que a conduz a iniciar uma
obra, o Movimento dos Focolares, que, pela diversidade de sua composição,
assumirá a forma de um “povo”, de um "laboratório" para um mundo
unido na fraternidade.
Chiara repete que esta Obra "não foi pensada apenas
por uma mente humana, mas vem do Alto. São as circunstâncias que manifestam o
que Deus deseja. Nós procuramos seguir a Sua vontade dia após dia". A
unidade entre pessoas, categorias sociais, e povos, constantemente indicada
como o principal objetivo do Movimento, é alimentada por Chiara com escritos,
palestras, encontros, viagens, mencionando sempre a inspiração e o radicalismo
originário do carisma.
NOVOS CAMINHOS ABERTOS POR UM NOVO CARISMA
Percorrendo as principais etapas do
desenvolvimento do Movimento, emergem, muito além das previsões, os novos
caminhos abertos por este carisma, como uma resposta aos constantes
questionamento da humanidade.
UMA NOVA ESPIRITUALIDADE NA IGREJA
Da resposta radical a Deus Amor e à escolha do
Evangelho, tem início uma nova corrente de espiritualidade, a Espiritualidade
da Unidade, que – centralizada no Amor e na Unidade, inscritos no DNA de cada
homem - se revela cada vez mais universal.
Um número cada vez maior de homens e mulheres,
das mais diversas categorias sociais, idades, raças e culturas encontra a linfa
vital da sua existência nesta nova espiritualidade que nasce na Igreja.
Depois de alguns anos, unem-se aos católicos
cristãos de outras Igrejas, judeus e seguidores de outras religiões, além de
pessoas sem uma convicção religiosa, de 182 países, em todas as latitudes.
Como instrumentos a serviço da unidade, Chiara dá
origem a movimentos específicos para as novas gerações, para as famílias, para
atuar no social e na Igreja.
Como principal caminho de unidade abrem-se
diálogos muito fecundos; com o incentivo de Chiara, pouco a pouco nascem
modelos de uma nova “socialidade”: as Cidadelas, presentes nos cinco
continentes.
Para difundir a cultura da unidade multiplicam-se
os meios de comunicação social, como as editoras, as revistas, os centros de
audiovisuais, os sites na Internet, etc.
Novas perspectivas nos mais diversos âmbitos da
sociedade, como na economia e na política são abertas por Chiara a partir dos
anos 90.
Em 1991, diante do enorme desequilíbrio social do
Brasil, propõe o Projeto da Economia de Comunhão; em 1996 funda o Movimento
Político para a Unidade, que propõe aos políticos de diferentes partidos a
fraternidade como categoria política, em vista do bem comum.
UM "SIM" MARCA UM NOVO INÍCIO
Os primórdios do Movimento são marcados por
uma data: 7 de Dezembro de 1943, dia no qual Chiara pronunciou o seu sim
para sempre a Deus, na capela dos Frades Capuchinhos, em Trento. Estava só.
Tinha 23 anos.Não existia nenhuma previsão de tudo o que nasceria a partir de
então.
BUSCA DA VERDADE, BUSCA DE DEUS
Esta escolha radical marca a primeira etapa de um
caminho na busca apaixonada da Verdade, de um conhecimento mais profundo de
Deus. Para encontrar essa resposta, depois de se ter formado como professora,
inscreveu-se na Faculdade de Filosofia da Universidade de Veneza. Mas não pôde
continuar os estudos, primeiramente por causa da guerra e depois porque deveria
acompanhar o desenvolvimento do Movimento que estava a nascer. Intuiu que
encontraria a resposta em Jesus, que tinha dito: “Eu sou o Caminho, a Verdade e
a Vida”. Ele seria o seu Mestre.
LORETO, UM ANÚNCIO DE SUA AVENTURA ESPIRITUAL
Em 1939, participando num curso para jovens da
Ação Católica , em Loreto, no Santuário onde, segundo a tradição, é conservada
a casinha de Nazaré, que hospedou a Sagrada Família, Chiara intuiu a sua
vocação: uma reprodução da Família de Nazaré, uma nova vocação na Igreja, que
muitos haveriam de seguir.
Chiara Lubich nasceu em Trento, Itália em 22 de janeiro de 1920 e faleceu aos 88 anos em Rocca di Papa, Roma no dia 14 de março de 2008, deixou uma vasta obra espalhada no mundo inteiro, a sua vida influenciou e continua a influenciar inúmeras pessoas que procuram vivenciar no dia-a-dia o carisma da UNIDADE.
Chiara Lubich nasceu em Trento, Itália em 22 de janeiro de 1920 e faleceu aos 88 anos em Rocca di Papa, Roma no dia 14 de março de 2008, deixou uma vasta obra espalhada no mundo inteiro, a sua vida influenciou e continua a influenciar inúmeras pessoas que procuram vivenciar no dia-a-dia o carisma da UNIDADE.
Obs: Informações extraídas do site: focolares.org.pt
Obs: Para conhecer mais esta obra e a contribuição dela no mundo visite o site: www.focolare.org/pt